Os clubes do Brasil estão falidos e sentados em cima de uma mina de ouro. E só agora estão começando a notar o valor de suas marcas e a legião de torcedores que podem ser seus clientes...

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Patrocínio de Treinador


De repente, em um belo dia, alguém no Palmeiras notou que o treinador aparecia em todas as transmissões de jogos. Como por aqui ninguém respeita a determinação de dar instruções e voltar para o banco, acaba que os treinadores passam o jogo inteiro em pé à beira do campo, e, não raro, são filmados pelas transmissões dos jogos. E esse sujeito imaginou: e se a gente tentasse arrumar um patrocínio para o nosso treinador? Uma empresa pagaria para ver sua marca no peito do nosso estrategista, prosseguiu em seus planos.
E não é que apareceu um interessado? A Unimed Seguros aceitou pagar R$ 1.3 milhão para estampar o peito do treinador Muricy Ramalho. E o Palmeiras deu uma lição nos outros clubes. Nessa ação vai receber cerca de 10% do que recebeu em patrocínio da camisa (o contrato com a Samsung é de cerca de R$ 15 milhões por ano) , isso por um espaço que antes não rendia nada.
E parece que enfim os clubes do Brasil estão aprendendo a vender seu "produto" pelo que vale.

Fonte:

sábado, 23 de janeiro de 2010

Falata os clube aprenderem isso

Franquia da NBA fecha novo patrocínio

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A empresa Lawns by Yorkshire, especializada em grama e paisagismo, é a nova patrocinadora do New Jersey Nets. O acordo com a franquia da NBA foi anunciado nesta sexta-feira, e detalhes como duração ou valores são mantidos em sigilo.

Pelo acordo, a companhia vai instalar e cuidar da manutenção de gramados no interior do Izod Center, arena em que os Nets mandam seus jogos. Além disso, time e empresa desenvolverão em parceria um concurso para torcedores que terá como mote a importância de preocupação com o meio ambiente.

Além da possibilidade de usar o selo de patrocinador oficial dos Nets e da participação nessas ações, a Lawns aparecerá em publicidade estática no ginásio, no site da franquia e na transmissão dos jogos da equipe via rádio.

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Taí, e os nossos times insistem em não aprender. Praticamente tudo pode ser patrocinado. E em troca de serviços úteis aos clubes e o simples direito da empresas de usarem o "Selo de Patrocinador".

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Os Estaduais deveriam acabar?

A cada início de ano começam os estaduais e começam também as mesmas perguntas: Ainda há espaço para os estaduais? Eles não deveriam acabar? Alguns dos mais renomados especialistas em Marketing afirmam que os clubes teriam muito mais lucro trocando jogos contra adversários fracos por competições mais rentáveis.

Minha opinião é: trata-se de um exemplo clássico de meia verdade. É verdade que os times teriam um retorno imediato, mas em minha opinião teriam uma perda muito grande a médio e longo prazo. Enquanto vocês leem essas linhas com cara de espanto, eu explico. Os estaduais pelo Brasil criam a sensação em diversos times de que eles são grandes. O fato de disputarem campeonatos e terem a chance de ser campeões faz com que suas torcidas acreditem mesmo que eles podem ganhar qualquer coisa. E o resultado disso? Enquanto na Espanha um treinador de um clube como o Deportivo La Coruña se diz satisfeito por perder em casa de pouco de um Barcelona da vida (não acredita? Leia aqui ) no Brasil um torcedor de um Náutico (com todo respeito aos torcedores do Timbu) ACHAM MESMO que o time deles tem a obrigação de ganhar de um Corinthians, Flamengo, Internacional ou quem mais ouse pisar em seu sagrado campo. E o curioso é que os jogadores também acreditam e essa confiança faz com que, muitas vezes, ganhem mesmo. Acredito que isso ajude a explicar o surgimento de tantos bons jogadores em qualquer canto desse Brasil. Que faz com que um Atlético Sorocaba chegue na Ásia e arranque um empate no campo adversário de uma Seleção classificada para a Copa. Que faz com que os Brasileiros tenham uma confiança que raros jogadores europeus tenham

Minha opnião é que a resposta da pergunta-título desse humilde post é: NÃO. Podemos achar um meio termo, fazendo estaduais mais curtos, com apenas 8 clubes jogando todos contra todos em turno único. Mas acabar com os estaduais seria um crime contra o futebol brasileiro e um atentado à essência do que torna o nosso futebol o melhor do mundo.

Doações através de Conta de Energia


Imagine poder fazer uma pequena doação a seu clube todo mês, com toda comodidade? No Ceará isso é possível. Os principais clubes de Fortaleza assinaram um acordo com a Companhia Elétrica do Ceará e através dela os torcedores podem fazer doações (no valor que desejarem) todos os meses, via conta de energia. Esse é mais um bom exemplo como os clubes podem buscar alternativas para buscar renda e se fortalecer. Para a empresa o acordo é bom, pois aumenta o faturamento e sua visibilidade e os clubes ganham uma renda extra. Mais um exemplo de como os clubes podem aumentar seu rendimento com pequenas boas idéias.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Os ônibus dos times Brasileiros


Em um momento em que os patrocínios no Brasil passam de R$ 20 milhões por ano, imagina poder atrelar a marca de sua empresa a um clube por muito menos. Melhor, você vai ter a marca da sua empresa fotografada, vai ver seu produto nos mais diversos jornais, revistas e sites em troca do produto que você fabrica. Não é incrível? E foi o que a Volkswagen conseguiu. A empresa já tem parceria com Flamengo, Corinthians, Santos, Palmeiras, São Paulo, Vasco da Gama, Cruzeiro, Atlético Mineiro, Atlético Paranaense, Internacional, Grêmio, Sport, Náutico e Goiás. Ela fornece um ônibus a cada um dos clubes, personalizados, e com isso tem o privilégio de ver os seus produtos transportando os sonhos de milhões de brasileiros. Para os clubes é fantástico, pois recebem um produto de qualidade com sua marca e economizam no transporte, apenas para usar o produto e ocasionalmente ceder algum pequeno espaço nas colchas de retalhos que são os seus backdrops. E para a VW é um negócio muito melhor pois ganha divulgação e expõe seu produto e sua marca por muito menos que gastaria patrocinando as camisas desses clubes. E mostram que com inteligência todos ganham.

Os torcedores dos clubes europeus já estão acostumados. Os brasileiros nem tanto. A cada ano a gente vê o Barcelona, o Benfica, a Juventus ou quase todos os grande times europeus com uma camisa diferente, não raro de cores diferentes e que nada tem a ver com o clube. E o motivo é muito simples: vender e faturar. Isso por que aquele torcedor que já tem a camisa do time pode simplesmente se encantar e comprar também a nova camisa verde limão que seu time lançou.

No Brasil, os mais puristas não aceitam tais novidades. A camisa Roxa do Corinthians, foi um grande sucesso de vendas, mas parte da torcida simplesmente se recusa a aceitar a novidade. É importante lembrar que os mesmos torcedores que não aceitam a novidade reclamam quando o seu jovem craque precisa ser vendido a um time ucraniano qualquer. Os clubes precisam buscar meios de conseguir renda sem precisar vender seus craques pela primeira oferta. “Ainda são poucos os exemplos de terceiras camisas inovadoras no Brasil. A torcida e os dirigentes aqui são conservadores. Na Europa, isso é feito com a maior tranquilidade. Eles entenderam que a ideia não é mexer na história do time, e sim criar novos capítulos”, diz João Chueiri, gerente de marketing para futebol da Nike, que levou para a camisa 3 do Corinthians o roxo da paixão dos torcedores, sob as vaias de muitos. “Quando se mexe com a tradição de um clube centenário, sempre vai haver descontentes. Mas a roxa bateu recorde: nunca uma camisa do clube vendeu tanto em um fim de semana de lançamento”, diz ele. Uma novidade dessas vende até 150.000 camisas a mais por ano, e por isso não deveria ser ignorada

Não se assustem portanto torcedores, se a cada ano surgirem novidades. Todos os grandes times prometem novidades e até o Flamengo já anunciou uma terceira camisa, que deverá ser azul e amarela, as primeiras cores do clube. “Não existe regra. O tema, a cor, tudo pode mudar. O bom do uniforme 3 é ser sempre uma surpresa”, teoriza Pedro Souza, gerente de futebol da Penalty. “É como um brinquedinho novo que chega a cada ano.” A moda está só começando.

Clubes Paulistas Planejam excursão ao Exterior

Saiu na Máquina do Esporte a notícia de que os grandes clubes de São Paulo pretendem fazer uma excursão conjunta ao exterior (leia aqui). Vale a pena os outros clubes conhecerem esse bom trabalho que os clubes paulistas estão fazendo juntos, usando as marcas para ganhar mais. Nesse caso específico eles pretendem usar o período vago na Copa do Mundo para excursionar ao exterior e ganhar visibilidade. Muito interessante e parabéns a eles por entenderem que juntos são mais fortes que separados.